quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


'Mulher vulgar não é sinônimo de boa cama,
Sábia é a curiosa, perceptiva e ótima dama,
Capa de gostosa é fácil mas muitos engana,
É melhor ser discreta do que carregar má fama,
A mulher de verdade sabe a hora de ser sacana'
(Keila Sacavem)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


'Taí. Tá bom. O amor venceu.
Você venceu. Venceu. Venceu. Venceu.
E eu acabo de descobrir, simples assim,
a única maneira de me livrar desse sentimento:
aceitando ele, parando de querer ganhar dele.
Te amo mesmo, talvez pra sempre.'
'Gosto de pessoas que não perguntam por que estou calada. Gosto de pessoas que entendem o meu silêncio e apenas continuam ao meu lado.'

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011



“E ele dizendo o quanto queria me ver de novo.
Mas a vida é complicada. E eu dizendo o quanto queria que ele realmente quisesse me ver de novo. Mas ele é complicado.”
'O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre
esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre
atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma
conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está
morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida
por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a
nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor
morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele
poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não
avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente.
Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui
orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho
não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso,
silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de
balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu
próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço
as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que
fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela
conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de
personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas
e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.
O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o
amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem
recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi
contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão
proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava,
reintegrar ao armário o que temia rever.

O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.
'

terça-feira, 1 de novembro de 2011

'I'm bulletproof, nothing to lose
Fire away, fire away'

OITAVO FRAGMENTO DA DÉCIMA TERCEIRA VOZ

'Sempre virá. A solidão não existe. Nem o amor. Nem o nojo. Odeio quando te enganas assim, girando entre aspanelas. A vida é agora, aprende. Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pêlos, provarão teus gostos. E outra mais, outra vez ainda. Até esqueceres faces, nomes, cheiros. Serão tantos. O pó se acumula todos os dias sobre as emoções. São inúteis os panos, vassouras, espanadores. Tenho medo de continuar. E não suportaria parar, ondas de lemanjá. Vês como evito pedir ajuda?...' (Caio)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

'Eu amo desorganizado, desenvergonhado. Tenho um amor que não é fácil de compreender porque é confuso. Não controlo, não planejo, não guardo para o mês seguinte. A confusão é quase uma solidão adicional. Uma solidão emprestada. Sou daqueles que pedirá desculpa por algo que o outro nem chegou a entender, que mandará nova carta para redimir uma mágoa inventada, que estará se cobrando antes de dizer. Basta alguém me odiar que me solidarizo ao ódio. Quisera resistir mais. Mas eu faço comigo a minha pior vingança. Amar demais é o mesmo que não amar. A sobra é o mesmo que a falta. Desejava encontrar no mundo um amor igual ao meu. Se não suporto o meu próprio amor, como exigir isso?
Um dia li uma frase em Hegel: "nada de grande se faz sem paixão". Mas nada de pequeno se faz sem amor. A paixão testa, o amor prova. A paixão acelera, o amor retarda. A paixão repete o corpo, o amor cria o corpo. A paixão incrimina, o amor perdoa. A paixão convence, o amor dissuade. A paixão é desejo da vaidade, o amor é a vaidade do desejo. A paixão não pensa, o amor pesa. A paixão vasculha o que o amor descobre. A paixão não aceita testemunhas, o amor é testemunha. A paixão facilita o encontro, o amor dificulta. A paixão não se prepara, o amor demora para falar. A paixão começa rápido, o amor não termina.
Não me dou paz sequer um segundo. Medo imenso de perder as amizades, de apertar demais as palavras e estragar o suco, de ser violento com a respiração e virar asma. Até a minha insegurança é amor. O pente nos meus cabelos é faca enquanto é garfo para os demais. Sofro incompetência natural para medir a linguagem das laranjas, acredito desde pequeno que tudo o que cabe na mão me pertence. Minha lareira não dura uma noite, esqueço da reposição das achas, do envolvimento da lenha no jornal, de assoprar o fundo. Brigo com o bom senso. Ou sinto calor demais ou sinto frio demais. Uma ânsia de ser feliz maior do que a coordenação dos braços. Um arroubo de abraçar e de se repartir, de se fazer conhecer, que assusta. Parece agressivo, mas é exagerado. Conto tragédias de forma engraçada, falo de coisas engraçadas como uma tragédia. Nunca o riso ou o choro acontece quando quero. Cumprimento como se fosse uma despedida. Desço a escada de casa ao trabalho com resignação, mas subo na volta pulando os degraus. Esse sou eu: que vai pela esperança da volta.'

terça-feira, 18 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

''Sexo com quem se ama é muito mais satânico, não precisa ser um amor pra sempre, pode ser um amor de repente, qualquer amor inferniza.''

'No song to sing in fact here's just another ordinary day...'


'I just called to say i love you' nos braços dele.
Uma noite sem sono, regada tbm à 'I just called to say i love you' pela tv no Rock in Rio...
Depois de tudo, depois d ouvir milhares de vezes a mesma música em menos de 24 hrs, vi que ele tinha me deixado só.
Esperei pelo telefonema.
Será q ele não sentiu minha energia, meu desejo? Será q não percebeu o qnto eu já gastei minhas horas pensando em nós?
Pra ele, a vida seguia .
E eu aqui. Cantando mais uma vez a bendita música do Stevie Wonder. Jurando q foi a última vez.
Até que ele implore de novo pra voltar.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Problemas


'O meu amor conhece cada gesto seu
Palavras que o seu olhar só diz pro meu
Se pra você a guerra está perdida
Olha que eu mudo os meus sonhos,
Pra ficar na sua vida!'

não vou esquecer! 29/09/11

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Conselho do poeta

" Escreva, minha filha, escreva. Qndo estiver entendiada, nostálgica, desocupada, neutra, escreva. Escreva, mesmo bobagens, palavras soltas, experimente fazer versos, artigos, pensamentos soltos, descreva como exercìcio o degrau da escada de seu edifício (saiu verso sem querer), escreva sempre , mesmo para não publicar e principalmente para não publicar. Não tenha a preocupação d fazer obras primas, que de há muito eu já perdi, se é q algum dia a tive, mas só e simplesmente escrever, se exprimir, desenvolver um movimento interior q encontra em si próprio sua justificação."
(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"Não morro de amores por pessoas sem mistério, quando se é muito transparente, muito risonho e educado é raro ser levado a sério. Prefiro os mais silenciosos, os que abrem a boca de menos, os mais serenos e mais perigosos. Aqueles que ninguém define e que sempre analisam os fatos por um novo enfoque. Prefiro os que têm estoque aos que deixam tudo à mostra na vitrine."

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

''Eu não tinha nenhuma consideração por nada alem do meu prazerzinho barato e egoísta. Eu parecia um ginasiano mimado. Eu era pior que qualquer puta; uma puta só toma seu dinheiro, nada mais. Eu bagunçava vidas e almas como se fossem brinquedos. Como é que eu ainda me considerava um homem? Como é que eu ainda escrevia poemas? Eu era feito de quê, afinal?"

Sábio Bukowski

domingo, 4 de setembro de 2011

O amor em caixas

(aonde foi que eu perdi meu sapatinho?)

Das duas, uma. Ou vc tem namorado(a), amante, parceiro(a); ou está sozinha. A sociedade prega que as pessoas vivam em pares. Isso não é de hoje. Mas eu gostaria de dizer que sinto uma imensa preguiça desse papo. Papo furado de quem leu muito "Romeu e Julieta". Eu acredito no amor. Não como uma salvação. Mas como prêmio de quem consegue se achar. E se conhecer. Não acho que a felicidade do outro esteja única-e-exclusivamente em alguém. Mulheres lindas e inteligentes que acreditam que são menos por não serem dois. Fico triste com tudo isso. Muita gente casa sem querer. Namora sem saber os sonhos de quem dorme ao seu lado. As pessoas banalizam o amor e colocam em pacotes. Com laços de fita e tudo. Muito chic. Da Trousseau.

(O que eu acho é que o mundo precisa de pessoas apaixonadas por elas mesmas)

Fernanda Mello

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Feminista e mulherzinha


Querido Deus,

Que eu possa continuar tendo noitadas com as amigas.
Que eu possa ser poser em cima de um salto 15.
Que eu possa cozinhar, sonhar em ter filhos.
Que eu estude, trabalhe, pague o motel.
Que eu coma muitos chocolates entre uma ou outra crise de insegurança.
Que eu possa pintar as unhas de rosa.
Delicada ou agressiva,
me casando na igreja de véu e grinalda OU NÃO,
que eu possa ser tudo q eu bem entender.
AMÉM.

''Desconfie se as pessoas começarem a ter medo de falar com você. Sinal de que, antes dos 30, vc pode estar se transformando numa velha amarga tomando seu vinho, fumando charuto e ouvindo Piaf, de batom carmim borrado. Blasé.''

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

'Não sei mais falar, abraçar, dar beijos, dizer coisas aparentemente simples como "eu gosto de você". Gosto de mim. Acho que é o destino dos escritores. E tenho pensado que, mais do que qualquer outra coisa, sou um escritor. Uma pessoa que escreve sobre a vida – como quem olha de uma janela – mas não consegue vivê-la. Amo você como quem escreve para uma ficção: sem conseguir dizer nem mostrar isso. O que sobra é o áspero do gesto, a secura da palavra. Por trás disso, há muito amor. Amor louco – todas as pessoas são loucas, inclusive nós; amor encabulado – nós, da fronteira com a Argentina, somos especialmente encabulados. Mas amor de verdade. Perdoe o silêncio, o sono, a rispidez, a solidão. Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto.'

(Caio F. Abreu)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011


"Não precisas de tristeza, de palavras ou de sinais; Não precisas colher a fruta antes de ela crescer, tampouco, limitá-la a nunca florescer; Não precisas montar circos e nem carregar elefantes nas pontas dos dedos; Não precisas mentir, fingir, amaldiçoar ou julgar... Apenas sê amoroso e este simples estado contagiará o mundo que te cerca, sem que nada precises fazer para que isto aconteça. Silenciosamente amoroso... Para que assim te sintas, procura nas profundezas das tuas águas azuis, tuas estrelas marinhas; No deserto da tua sede, o conhecimento da tua vontade. Procura na transparência da bondade, os bordados que o Criador te deixou; No brilho da gentileza, a alegria em não machucar. Procura nos vales da solidão, a crueldade com que te excluis de ti mesmo; Nas comportas da permissão, a coragem para que sejas livre. Procura no silêncio do amanhecer, a canção do Universo; Na doçura dos teus sonhos, a realidade para os teus planos. Procura na realidade em que vives, a força que vai contigo; No aconchego da presença silenciosa de Deus, a luz que te banha. Não te demores em tantas confusões, em tantos enganos, mas sim, permita-te ser amoroso e desfrutarás do verdadeiro propósito que a ti está reservado".

terça-feira, 23 de agosto de 2011

'... e que nada nem ninguém é mais importante do que nós próprios. E não devemos negar-nos nenhum prazer, nenhuma experiência, nenhuma satisfação, desculpando-nos com a moral, a religião ou os costumes.'


(Marquês de Sade)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

'Depois de uma pilha de relacionamentos frustrados, e mais uma fila, de gente arrependida, eu não sou categorizada como mulher pra namorar. E não, não fico triste. Até abro um sorriso. Não sou mulher pra namorar. E o maior problema nisso tudo: sou mulher pra casar! É isso mesmo. Todos querem me congelar. Pensam em me guardar num potinho; quem sabe pra daqui uns anos, ou algum dia, quando a tão falada estabilidade financeira chegar. Depois que dou as costas, acabam se tocando que como eu, mais nenhuma. Poucas, quem sabe. E vão penar até encontrar.
Existe uma diferença, mesmo que sutil, entre mulheres namoráveis e musas pra uma vida inteira. E as declarações póstumo-amorosas que escuto dos coitados que não aproveitaram a chance maravilhosa que era me ter ao lado, e não souberam aproveitar, reforçam ainda mais o coro. Ficam no pé por dias. Alguns, estão implorando à meses. Pode demorar, mas voltam. Sempre, sempre. Isso, se você for menina de véu e grinalda, que se sonha em deitar sob a grama e olhar as estrelas. Se não, desculpa, mas você fica na categoria de temporárias. Uma pena.
Mulher pra casar é aquela que sai com os pés firmes, e sabe o caminho de volta. Consegue adequar sua vida, com ou sem um cara. A sonhadora de tempo-curto, coloca outro, ou até mesmo, no plural, no lugar. E ainda assim, não é feliz, se embola ainda mais em encontros mornos, amores requentados e chances boas desaproveitadas. A futura casada chora tudo que tem pra chorar num dia, ou no máximo dois. Fala o que tem a dizer, e escuta de pé o que não precisaria ouvir. E ainda assim, mantém a sua integridade, e caminha sorrindo, sabendo que a vida pode lhe reservar surpresas mil, quem sabe na próxima porta. Ou janela. A apenas-namorável não diz o que pensa, muito menos o que sente. E continua a procurar o mal-feitor, aquele que já está em outra, e nem aí. Fingindo ser superior, e não notando, o quão ridícula pode soar, com todo o seu teatro. Realmente, uma comédia. Casável, e sua vida própria; namoradinha, e largo tudo pra te ver. Agorinha. Na mão, quando quer. Uma desvalorização que beira ser pior que a Bolsa de Valores.
Mulher pra casar mantém intactas as suas prioridades, e mais: seus gostos.
Não é porque o rapaz curte um pagode, que ela larga o seu bom e velho rock de lado. Continua pintando as unhas de cores experimentais. Não afoga seu estilo moderno, porque ele é conservador. Faz mais do que isso: consegue a façanha de o fazer amar tudo isso. Ela encanta. E o deixa também encantado. Sabe se adequar às diferenças, e que além de tudo, dão cor aos (bons) relacionamentos. Ele não se sente preso. E sim, quer prender essa criatura encantadora a qualquer custo. Não pode, e nem quer, deixar pra mais ninguém. Pena que, se dêem conta disso somente depois de algumas pisadas na bola; e a guria já longe, alheia. Distante. A menina para namorar, não. Finge gostar do que detesta, e vai além com seu script: gosta de tudo o que o cara gosta. Tudinho. Pra estar grudada, enclausurada, unida nele. E não percebe, que se mantém cada vez mais longe, é do coração que queria atingir. Qualquer coisa está boa. E é assim que ele a vê: qualquer coisinha. Aperitivo.

Mulher pra casar, e seu jeito único. Garota de namoro, e a atitude que tantas tiveram. Seu tempo, ruindo com o vento. Ampulheta baixando, e tic-tac: hora de dar tchau, sábios Teletubies.
Quase-noiva e amor com sexo; namorada, e sexo sem amor. Tesão, apenas. Válvula de escape. Mulher pra casar, e nenhuma preocupação em agradar; menina da vez, e apenas porque era o momento DELE de dar um tempo das festas, e parar. E surpresa: você estava ali, sem nada melhor. Ele também, acredite. Casável, e sua marca registrada. Eterna. Namorável, e uma a mais na lista. Temporária. Aquela que se sonha em ver rodeada de filhos, e pilotando um fogão, e não tem nenhuma vontade disso. E sim desejo de viajar, construir carreira, e pular de para-quedas. Essa, pra one night stand, e vê-la nua. Quem sabe, por mais alguns dias. E ela que abandone os planos pra essa noite, pra quando o boy quiser. Um grande diferencial: uma tem metas, sonhos e delírios, além de um homem. A outra, deixa tudo de lado, por uma pessoa de carne e osso, como ela. Vida própria, não existe. E amor próprio, menos ainda. Amigas, adeus. Colégio, de mal a pior. E o que ela ganha, é apenas estabilidade (com tempo marcado) e segurança. Uns chifres na cabeça, que a sociedade é ainda muito machista e hipócrita. Tradução: tédio e enganação. Os homens escolhem quem vão namorar, mas na maioria das vezes, não tem o mesmo poder sob quem os faz comprar uma aliança para dois. O coração, e a vontade de ter ao lado deles alguém livre, independente e equilibrada, somada ao amor por uma criatura singular e diferente, é o que dá liga. É o que embarca os sonhos. Fazer outra pessoa ter vontade, e não, ser pego pela barriga ou pelas circustâncias (leia-se: gravidez ou comida, tudo aqui vale). Depois da centésima decepção, e a volta de mais um ex-qualquer-coisa, é o que concluo. Acreditem: tenho mais de quatro no pé, ou melhor, nas mãos. E tão fugaz e excêntrica, não quero nenhum deles. O timer já tocou faz tempo, i'm sorry. É isso, entendi sim.
(Camila Paier)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um cérebro ofuscado pelo manequim 36.
ô vidinha de boneca inflável...
:(

'Dê amor
Dê paixão
Dê espera
Dê esperma
Dê prazer
Dê fogo
Dê uma nela
De carinho
De sacanagem
De sarro
De fato
Dê amor
Dê segurança

De anca na anca dela
(cadela)
E amanheça de cabeça dentro dela.'

Cérebro Eletrônico

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ah! Bruta flor, bruta flor


'Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão'

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O último

'Eu me descubro ainda mais feliz a cada pedaço seu e de tudo o que é seu. Eu amo tanto o seu banheiro com as combinações em verde e a chuva fina do chuveiro, que chorei essa manhã enquanto você tomava taffman-e e ouvia música eletrônica. Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer. Eu queria assinar um contrato com Deus: se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo, será que ele deixa você ficar comigo pra sempre? Eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa, eu descobri que vale a pena ficar três horas te olhando sentada num sofá mesmo que o dia esteja explodindo lá fora. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam.
(...)
Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado. Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja. Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa. Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas, me fez comprar um vestido cheio de rendas e babados, tirou as pedras da minha mão. Você diz que me quer com todas as minhas vírgulas, eu te quero como meu ponto final.

(Tati Bernardi)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011



(...) Você já parou para pensar nas besteiras que faz por carência? Liga pra relacionamentos falidos, dá bola pra babacas...
(Tati B.)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

'O amor é tempo e tu não tens tempo para mim. Pelo menos agora. Amor é sorte e talvez eu não tenha sorte. Ou tenha, mas não contigo. Há pessoas a quem falta a saúde, outras uma família que as proteja, outras, a realização profissional. Há mulheres que nunca conheceram os pais, ou que não conseguem ter filhos. Há pessoas que trabalham uma vida inteira e nunca conseguem juntar dinheiro. Há pessoas a quem lhes é retirada a liberdade, ou lhes é interditada a vocação. Na existência humana há sempre uma dimensão que falha. Na minha, na qual alcancei muito mais do que alguma vez achei possível, talvez falte este tipo de amor que há tanto tempo procuro: um amor pleno, supremo e incondicional, um amor sereno e seguro que me proteja do mundo, um amor certo e firme, um amor real, em vez do mundo de sonhos em que vivo mergulhada quase desde que me conheço.'
(Margarida Rebelo Pinto)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

"Insistir naquilo que já não existe, é como calçar um sapato que não te cabe mais!
Machuca, causa bolhas, chega a carne viva e sangra. Então melhor é ficar descalço.
Deixar livre o coração, enquanto vive... Deixar livre os pés, enquanto cresce...
Porque quando a gente cresce, o número muda!"


Autor Desconhecido

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FIG

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Boas lembranças pra uma estação tão fria.
Aconchego e calmaria dpois de uma semana difícil...
Música, arte, dança,teatro, magia, amigos e vinho
Adorei esses 3 dias em Garanhuns.
Bjs Maryana, Uli, Vinícius e Anderson
e tbm pra minhas 'bests' Talita e Tamires.
Vc aqueceram meu coração!
:*

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mulher perdigueira

'Meus amigos reclamam quando suas namoradas o perseguem. Lamentam o barraco do ciúme, a insistência dos telefonemas para falarem praticamente nada, o cerceamento dos horários. Sempre as mesmas tramas de tolhimento da liberdade, que todos concordam e soltam gargalhadas buscando um refúgio para respirar. Eu me faço de surdo.
Fico com vontade de pedir emprestada a chave da prisão para passar o domingo. Acho o controle comovente. Invejável. Não sou favorável à indiferença, à independência, ao casamento sartreano. Fui criado para fazer um puxadinho, agregar família, reunir dissidentes, explodir em verdades. Duas casas diferentes já é viagem, não me serve. Aspiro ao casamento pirandelliano, um à procura permanente do outro. Sou um totalitário na paixão. Um tirano. Um ditador. Não me dê poder que escravizo. Não me dê espaço que cultivo. Não me eleja democraticamente que mudo a constituição e emendo os mandatos. Quero uma mulher perdigueira, possessiva, que me ligue a cada quinze minutos para contar de uma ideia ou de uma nova invenção para salvar as finanças, quero uma mulher que ame meus amigos e odeie qualquer amiga que se aproxime. Que arda de ciúme imaginário para prevenir o que nem aconteceu. Que seja escandalosa na briga e me amaldiçoe se abandoná-la. Que faça trabalhos em terreiro para me assustar e me banhe de noite com o sal grosso de sua nudez. Que feche meu corpo quando sair de casa, que descosture meu corpo quando voltar. Que brigue pelo meu excesso de compromissos, que me fale barbaridades sob pressão e ternuras delicadíssimas ao despertar. Que peça desculpa depois do desespero e me beije chorando.
A mulher que ninguém quer, eu quero. Contraditória, incoerente, descabida. Que me envergonhe para respeitá-la. Que me reconheça para nos fortalecer. A mulher que não sabe amar recuando e não tolera que eu ame atrasado.
Que parcele em dez vezes seu dia, que não pague a conversa à vista na hora do jantar, que não junte suas notícias para contar de noite como um relatório. Admiro os bocados, as porções, as ninharias. Alegria pequena e preciosa de respirar rente ao seu nariz e definir com que roupa vou ao serviço. O amor é uma comissão de inquérito, é abrir as contas, é grampear o telefone, é cheirar as camisas. É também o perdão, não conseguir dormir sem fazer as pazes. O amor é cobrança, dor-de-cotovelo, não aceitar uma vida pela metade, não confundí-la com segurança. Exigir mais vontade quando ela se ofereceu inteira. Enlouquecê-la para pentear seus cabelos antes do vento. Enervá-la para que diga que não a entende. E entender menos e precisar mais.

Quem aspira ao conforto que se conserve solteiro. Eu me entrego para dependência. Não há nada mais agradável do que misturar os defeitos com as virtudes e perder as contas na partilha. Não há nada mais valioso do que trabalhar integralmente para uma história. Não raciocinar outra coisa senão cortejá-la: avisá-la para espiar a lua cheia, recordar do varal quando começa a chover, decorar uma música para surpreendê-la, sublinhar uma frase para guardá-la.
Sou doido, mas doido varrido. Bem limpo. Aprendi a usar furadeira e agora entro fácil em parafuso. Quero uma mulher imatura, que possa adoecer e se recuperar do meu lado. Uma mulher que me provoque quando não estou a fim. Que dance em minhas costas para me reconciliar com o passado. Que me acalme quando estou no fim do filtro. Que me emagreça de ofensas. Não me interessa um tempo comigo quando posso dividir a eternidade com alguém. Quero uma mulher que esqueça o nome de seu pai e de sua mãe para nascer em meus olhos. Em todo momento. A toda hora. Incansavelmente. E que eu esteja apaixonado para nunca desmerecê-la, que esteja apaixonado para não diminuí-la aos amigos.'

Ai Carpinejar! Essa mulher sou euuuuuuuuu

terça-feira, 5 de julho de 2011

'Abra sua mente, gay também é gente' ♪

Esses dias ouvi muita gente querendo justificar seu preconceito através da fé. Pois é, ainda há quem discrimine o homossexualismo colocando sua crença religiosa como escudo.
São visíveis os esforços da minoria que quer impor sua religião como verdade absoluta. Vide o episódio do polêmico kit anti homofobia.
A Constituição afirma que o estado brasileiro é laico.
O mundo tem espaço pra todos. O mínimo que podemos esperar é respeito às diferenças e à liberdade de crer e não crer.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"O mundo as vezes pode parecer um lugar hostil e sinistro...

...mas acreditem: existe muito mais bondade no mundo do que maldade, só precisam procurar com vontade.

Ele(s) e a(s) periguete(s)

'Mal se acaba de rir do gosto de um amigo pelo que chamamos de xamboqueiras - vulgo carne de quinta, sem relações com classes sociais, cor de pele ou clafissificações do tipo, please  - observa-se, no ciberespaço (sempre ele, maldito!), mais um episódio da novela Eu gosto mesmo é de periguete. O galã?(????): criatura amigável reprodutora do discurso "Não priorizo o sexo, pois já tive relações fracassadas baseadas nisso. Quero mesmo conhecer a pessoa primeiro". A moçoila? Periguete das boas, no melhor estilo "faz de conta que sou pra casar". Pois, pois. Assim como o rio corre pro mar, a vaca pro brejo e o arroz pro feijão, os rapazes interessados na pureza feminina - para contrabalançar sua safadeza pesada, claro - sempre acabam descambando para as periguetes. E é incrível como acreditam ter encontrado a virgem imaculada ou ente afim. Somente após uma penca de galhas, chega a dor da (quase) realidade, afinal, ele ainda terá certeza de que a culpa foi dele. Pobres galãs, que acreditam estar fazendo as escolhas certas, ao desprezarem essas meninas modernosas  - que só pensam em sexo, vejam só! -  para dar vez às periguetes com asas de anjo e fogo na bacurinha. Mas santa mesmo é a ignorância!'


Renatinha, do números pares.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

'Eu também vejo algo em flores e corações. Mas as outras mulheres romantizam as rosas, e exaltam o poder do amor. Eu quero sentir os espinhos.A pulsação dos átrios, os ventrículos'
(T. Serighelli)

Desordem Afetiva Sazonal

O inverno chegou e ela me pegou.

sábado, 25 de junho de 2011

'Agora é comigo. Eu não choro mais de madrugada; não me chamo mais de tonta em frente ao espelho; não borro mais com a mão o meu batom vermelho. Não puxo os meus cabelos. Não brigo mais. Nada de gritos e palavrões. Nada de portas batidas rachando as paredes aos poucos. Nada de perseguições. A partir de hoje, não acredito mais em bonecos de noivos em cima de bolo cheio de creme. Em fatia cortada de baixo pra cima. Em goles de bebida em copos cruzados. Não me derreto mais com flores no meio do dia. Não acredito mais em frases quase dentro da orelha. Em lambidas no pescoço. Em telefonemas. Não me impressiono mais com laços grandes em caixa de presente. Não sou mais a boazinha, a paciente. A partir de hoje, pedra no lugar do coração. Nada de sofrimento, dor, envolvimento. A partir de hoje, abandono de vez o papel de santa. Serei puta. A partir de hoje, mais nada.'
(Eduardo Baszczyn)

"Fui abençoada com um coração meiguíssimo e em contrapartida com um pavio bem curto. Exatamente igual a um vidro: se me jogar no chão, eu quebro... mas se me pisar, te corto"
(Martha Medeiros)

Gêmeas de alma: http://alohafreud.blogspot.com/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

'A gente precisa é de fé. E de pessoas. Porque eu me sinto meio vazia de pessoas, pessoas dessas que fazem festa na gente, que fazem a alma bater palmas. Pessoas que entendam esse meu jeito de não fazer muito alarde, de chegar sem espantar as borboletas. Eu tenho uma joaninha no dedo indicador e essa sensibilidade ardendo nos ombros desde muito tempo.'

(Jaya Magalhães)

Por que casar?

Já questionei várias vzs.
Isso até já foi motivo de polêmica durante uma aula na minha faculdade.
Às vzs penso q a maioria das pessoas ainda se casa só pq a tradição diz que é importante. Ou pra tirar vantagem de alguma situação. Muitos dos homens ainda dizem 'sim' no altar pq querem alguém pra lavar, passar e cozinhar. Ou pq foram pegos pelo golpe barriga. E muitas das mulheres pra ter sexo com liberdade, pra ter alguém q pague suas contas, pra não serem mães solteiras... pra não ficarem sozinhas.
Medo da solidão.
Talvez esse seja o X da questão.
Acho engano pensar q estar casado se opõe completamente a estar sozinho.
Os casamentos falham.
Então me pergunto : não seria mais fácil se relacionar com alguém e até mesmo ter filhos sem precisar casar? Cogito essa possibilidade.
Em pleno século XXI as mulheres estão autosuficientes ,dispõem de uma série de métodos contraceptivos... não precisam ver o casamento como uma garantia financeira.
Casar não evita solidão e desamparo. Não necessariamente. O amor sim.
Muito mais do q casar eu quero é amar.
'Só queria ser amada. Só isso. Precisa casar comigo não, precisa me engravidar não. Basta me olhar assim, basta morrer de rir comigo. Basta me ler, me decifrar, ser intenso nesse minuto. Vamos todos morrer meus amores, vamos então morrer sabendo que demos vida a alguém. '(Tati Bernardi)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

'Não imponho a minha pessoa a ninguém. Não imploro afeto. Não sou indiscreta nas minhas relações. Tenho poucos amigos, porque acho mais inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe para contar os seus segredos. Então, se sou chata, não incomodo ninguém que não queira ser incomodado. Chateio só aqueles que não me acham uma chata, por isso me querem ao seu lado. Acho sim, que, às vezes, dou trabalho. Mas é como ter um Rolls Royce: se você não quiser ter que pagar o preço da manutenção, mude para um Passat.'

(Fernanda Young)

domingo, 29 de maio de 2011

'Do you ever feel
Like a plastic bag
Drifting through the wind
Wanting to start again'
'Cansada de ser racional. Cansada de tomar iniciativa, cansada de ser homem em cima do salto 15.'

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Das águas de março

Eu gosto de peixes.
Reincidentemente.
Comprovadamente.
Idealizadores, sonhadores, hospitaleiros.
Nos cardumes se misturam, se confundem, se camuflam facilmente.
Vulneráveis, sutis, místicos, mutáveis...
Bicho das águas, águas de março.

Me fascinam!

domingo, 8 de maio de 2011

Amar é punk.




'Descobri q gosto mesmo é do tal amor. DA PAIXÃO, NÃO.
...
Não existe nada mais contestador do q amar uma pessoa só. Amar é ser rebelde. É atravessar o escuro.
...
Paixão é para os fracos. Mas amar- ah, o amor! AMAR É PUNK'
(Fernanda Mello)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Brotou.

Flor q desabrochou em pleno outono, em pleno abril. Justo no meio das folhas secas.





P. s.: Ele é lindo, é crisântemo. Apareceu só pra enfeitar meu coração. 

Pro meu querido Pedro

Bate outra vez, com esperanças o meu coração...

'Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim'

CHORO MUITO.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Qui ne dit mot consent
'Pesada, sufocada. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.'
(Caio F. Abreu)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

'O medo sempre me guiou para o que eu quero. E porque eu quero, temo. Muitas vezes foi o medo que me tomou pela mão e me levou. O medo me leva ao perigo. E tudo o que eu amo é arriscado.'
(Clarice Lispector)
Ela pensa, fala e sente principalmente.
Sensível, tímida, gosta de borboletas, risadas compartilhadas, sensibilidade à flor da pele.
Gosta de astrologia, de desvendar mistérios,
de demonstrações de afeto, de simplicidade.
Doce, mas tbm sabe ser amarga dependendo da situação e da necessidade.
Fala pouco e adora observar.
Dá risada à toa, adora sinceridade, intensidade nas relações...
gosta de dançar um forrozinho, namorar embaixo dos lençóis nos dias frios, assistir filme agarradinho.
Tem uma força interior enorme, mesmo que às vezes se sinta insegura e triste.
Se alimenta de palavras, de frases e nunca está saciada. Acha q isso é q faz a diferença.



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tudo palhaço

'QUE FIQUE A LIÇÃO PARA 2011:
Palhaço não pede demissão sem já estar trabalhando em outro picadeiro!!!
E cuidado com os palhaços Natalinos, esses são os piores!
Aliás Palhaço Bom e Papai Noel são praticamente a mesma pessoa!'

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 
Adoroooooooo

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Homens bons de conversa X Homens bons de verdade

- Não saia com homens q tenham compromisso com outra. Lembre-se q ela poderia ser vc.
- Não saia com caras q contem vantagem
- Não saia com caras indecisos sexualmente
- Não saia com caras q te deixem no vácuo
- Não saia com caras agressivos, arrogantes e sem educação
- Não saia com seres q não respondam suas mensagens ou telefonemas
- Não saia com homens q acham q estão te fazendo um favor
- Não saia com os pão-duros. Eles acabam sendo poucos generos até sexualmente.
- Não saia com nenhum mané q diz q vc não pode se apaixonar por ele e nem levá-lo a sério
- Não saia com playboys q acham q a vida se resume ao próximo feriado
- Nunca saia com os q se preocupam só com a forma e esquecem o conteúdo
- Não saia, em hipótese alguma, com caras q te façam ter dúvida sobre a mulher sensacional q vc é!
(Fernanda Mello)

Não perca tempo com um babaca. Um babaca sempre dá sinais de que é babaca!

Amor feinho

"Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho!"

(Adélia Prado)

sexta-feira, 25 de março de 2011

'Porque era sutil, achavam que não era o bastante. Porque era quieta, achavam que não prestava a atenção. Porque era comedida, achavam que não tinha paixão.'
 (adaptado)

Hj eu descobri a Tati Pereira. Que massa!
"...eu sofro sendo assim, eu sofro porque, quando você acha mais da metade do mundo babaca, você passa muito tempo sozinho."
(Tati Bernardi)

quarta-feira, 23 de março de 2011


'Someone call the doctor
Got a case of a love bi-polar
Stuck on a roller coaster
Can't get off this ride'

"Bosta de carência básica infantil, que nos torna para sempre patéticos, jamais capazes de vencer essa necessidade, sozinhos, de alcançar o amor. O amor, o amor, o amor. Vá para a puta que o pariu o amor. Todo esse imperativo de amar é puro masoquismo. De ser amado, mero sadismo."
(Fernanda Young)
Não te irrites, por mais que te fizerem...
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio.

(Mario Quintana)

quinta-feira, 17 de março de 2011

MR




Maria Rita em Recife dia 16/04!!!
Os ingressos já começaram a ser vendidos, das 13:00hs às 20:00hs, Na Livraria Saraiva do Shopping Recife.  
Vou ver o show dela  pela 3º vez. 
Super ansiosa....

terça-feira, 15 de março de 2011

Falamos em fazer amor, mas amor se faz? Amor sufoca, amor desatina, amor é martelo, sino retinindo, marcação constante que não dá brecha para contra-ataque, carrapato chupando sangue da pele. Amor-obsessão, amor torneira pingando: até quando, até quando, até quando? Amar é amargo, e promessas amorosas são voláteis. Amor maldito que invade pensamentos, amor que nos carcome paulatinamente, câncer faminto, "ácido de um sim negativo", vida que brota destruindo. Mas amar não é negar o medo, a razão, o tempo? Amar é afirmação nascida de negativas, e não amar é sofrer mais. Você me falava no amor livre e descompromissado dos hippies, mas a liberdade não estava na prisão dos teus braços? Bah, liberdade sem limites acaba em anarquia, niilismo estéril, suruba sem tesão. Amor é como uma fotografia que fixa limites para superá-los. Amor é renúncia a muitas coisas, mas também a maior transcendência que podemos almejar neste mundo. Amar é tornar dois um: mãe com seu filho no ventre. Amor é parto, é dor; e nascemos chorando.
( Alexandre Inagaki )

sexta-feira, 11 de março de 2011

'Eu tenho achado tudo duro. Talvez eu queira dizer áspero. Duro, áspero. Estou pelas bordas. Vácuo. Continuo achando tudo duro. Talvez eu queira dizer árido. Não quero tornar isso público. Pedra, dura e áspera. Quebrei tudo. Estou juntando os cacos. Meu chão é quebrado e me calo.'

Do meu chuchu Sérgio Sandes.
'preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho carente, tigre e lótus.'


'Então eu te disse o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exata. E que eu me recriminava por sempre estar esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.'

(Caio Fernando Abreu)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pelo dia Internacional da mulher

`É nela que mora o desafio. Dentro. Num lindo lugar onde guarda todas as coisas bonitas da vida. Aprende todo dia que a felicidade acende sua luz quando a alma vibra numa frequência macia pra acordar o riso. O tempo ensina que existe um terreno pantanoso também. Habitado por gentes com fome de brilho no olhar e leveza de alma... Mas acreditar é uma palavra que ela gosta. Porque é simples, porque se importa com o que faz a vida cantar. E isso pode não importar a mais ninguém, mas não tem importância alguma. Porque ela gosta de rabiscar folhas por todo lado acreditando que isso tem algum significado. E tem. Sempre tem. Aprende que o egoísmo do outro fala alto quando abafa a voz do amor de dentro. Talvez porque é venenoso, corrosivo. Mas esse mal, vai ter que engolir sozinho. Porque ela tem sua melhor aula com ela mesma. Que algumas coisas só se aprende com o tempo e que só com o tempo é que a gente começa a aprender. Vive agora e um dia de cada vez. Mas vive. Cria e ama. Acha difícil e continua, modestamente. Não é Amélia, porque tem lá suas pequenas vaidades. Quer coroa de guerreira e sabedoria de mago. Chora, mas não lamenta. En- canta. Cai e levanta e dança. E sorri... isso com muito gosto. É cheirosa, mas não é rosa, não é acácia, nem orquídea... é raça! Tem coração sempre a semear esperança. Planta girassol pra ter estrela na terra e o sol a espiar. Foi criada pra ser mulher de rosto sereno, leve, só porque nasceu com nome de borboleta. Espera todo dia seu bater de asas coloridas. Porque é mulher de vôo. Porque é Mulher. Porque carrega nas costas "essa estranha mania de ter fé na vida".

Vanessa, do Quintal de felicidades, texto adaptado.

Ao meu amor do dia 6

Feliz aniversário, eu te amo.
Te liguei no domingo mas teu telefone não tava pegando.
No Carnaval pode tudo e só por isso vc está perdoado.
E aí, passou a meia noite do dia 5 pro dia 6 com Vanessa da Mata?
Quase q eu ia vê-la tbm, mas não deu.
Fui pra Itamaracá. Acordei, saí todos os dias, dancei e bebi cerveja
como se nada mais estivesse acontecendo no mundo.
Foi um Carnaval com C maiusculo mesmo.
Tinha um casal se beijando por lá com tanta paixão que
eu quase chorei. Quis muito que vc estivesse comigo. 
E de certa forma vc estava.
Esse mês inteiro é de festa e de muito amor.
Sou feliz, q bom q vc existe.
3 anos que eu te encontrei aqui por essa telinha e eu ainda me rendo, ainda morro de ciúme do mesmo jeito.
Queria te encontrar de novo.
Nem precisa falar nada, quero ler tuas entrelinhas.
Me beije, ponha açúcar e pimenta nesse sorriso q é teu.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Oração do amor efêmero


Eu quero ir embora, eu quero um amor que me carregue para longe daqui, que me leve, me leve, me leve embora, me ame com força e desespero, machuque minha boca no primeiro beijo porque queria muito, que tatue meu nome no braço mesmo sabendo que não é para sempre. Vamos fugir, vamos sumir, ser estranhos longe de todo mundo. Eu quero um amor que me puxe com força e não me dê opção senão me deixar levar, eu quero ir, eu quero ir, eu quero ir embora daqui. Eu quero um amor que me perca, me ache, me deixe tonta e confusa, eu quero, eu quero um amor que me leve, que perca, me ache, que me ganhe de cara. Que me guie, me guarde, me governe, me ilumine, me incendeie, me cause insônia e raiva e ciúme e lágrimas e febre e riso. Eu quero um amor que me canse, me canse, não canse nunca e me canse e se canse. Eu quero um amor de verdade, puro, limpo, imaculado, sagrado e sujo, que vá até o fundo, até onde ninguém foi. Eu quero um amor que me olhe nos olhos, não tenha medo de se jogar no abismo, de se jogar em mim, disposto a arder no inferno. Que esteja lá não importando para onde eu queira ir. Eu quero um amor de janta e café da manhã, que não prometa nada, que não dê nada além do que seja tão verdadeiro que me deixe doente, louca, rouca, suada, cansada, que arranque minha paz junto com meu coração. Eu quero um amor que me leve até o fim.
hj eu tô com a macaca!