segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ele(s) e a(s) periguete(s)

'Mal se acaba de rir do gosto de um amigo pelo que chamamos de xamboqueiras - vulgo carne de quinta, sem relações com classes sociais, cor de pele ou clafissificações do tipo, please  - observa-se, no ciberespaço (sempre ele, maldito!), mais um episódio da novela Eu gosto mesmo é de periguete. O galã?(????): criatura amigável reprodutora do discurso "Não priorizo o sexo, pois já tive relações fracassadas baseadas nisso. Quero mesmo conhecer a pessoa primeiro". A moçoila? Periguete das boas, no melhor estilo "faz de conta que sou pra casar". Pois, pois. Assim como o rio corre pro mar, a vaca pro brejo e o arroz pro feijão, os rapazes interessados na pureza feminina - para contrabalançar sua safadeza pesada, claro - sempre acabam descambando para as periguetes. E é incrível como acreditam ter encontrado a virgem imaculada ou ente afim. Somente após uma penca de galhas, chega a dor da (quase) realidade, afinal, ele ainda terá certeza de que a culpa foi dele. Pobres galãs, que acreditam estar fazendo as escolhas certas, ao desprezarem essas meninas modernosas  - que só pensam em sexo, vejam só! -  para dar vez às periguetes com asas de anjo e fogo na bacurinha. Mas santa mesmo é a ignorância!'


Renatinha, do números pares.

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