quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
''eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente. Minha dança é queda equilibrada, minhas roupas novas são fantasias, meu sorriso é espasmo de dor, minha caminhada reta é um círculo que sempre me traz até aqui, meu sono é cansaço de realidade, minha maquiagem é exagerada, meu silêncio é o grito mais alto que alguém já deu, minhas noites são clarões horríveis que me arregaçam o peito e nada pode me embalar e aquecer, o frio é interno, o incômodo é interno, nenhum lugar do mundo me conforta.”
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Falem mal mas falem de mim
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
'Liberdade na vida é ter um amor para se prender. A gente reclama muito da dependência,mas como é maravilhosa a dependência. Confiar no outro. Confiar no outro a ponto de não somente repartir a memória, mas repartir as fantasias. Confiar no outro a ponto de esquecer quem se foi, sem que o outro esteja junto. É talvez chegar em casa e contar o seu dia e só sentir que teve um dia quando a gente conta como foi. É como se o ouvido da outra pessoa fosse os nossos olhos. Amar é uma confissão. Amar é justamente quando o sussurro funciona muito melhor que um grito'
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
''Já que os homens são seus paus, conforme já foi dito, em paus não se pode confiar. Paus não obedecem nem a seus donos. Pelo contrário: o que vemos são donos obedecendo a seus paus”
“Amor não tem nada a ver com pau, nem pau tem nada a ver com amor. Dificilmente, só mesmo por coincidência, acontece de pau e amor concordarem sob algum aspecto. Então, tiremos o amor da questão”
O pau- Fernanda Young
“Amor não tem nada a ver com pau, nem pau tem nada a ver com amor. Dificilmente, só mesmo por coincidência, acontece de pau e amor concordarem sob algum aspecto. Então, tiremos o amor da questão”
O pau- Fernanda Young
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
“Eis uma mulher cuja graça é natural, naturalmente consequência do que ela é, do que ela busca, do que ela faz, do que ela investe, não é graça de farmácia, que se aplica nos cabelos, que se esparge nas bochechas, que se colore nos lábios, ela – toda ela, sua graça - vem de dentro para fora, lá do fundo de um turbilhão de ânsias e desejos que, quando lhe atravessam os poros, fazem de seu corpo esta casa de campo, esta casa de praia, esta rede estendida a quem souber veranear”.
(Felipe Moura Brasil )
(Felipe Moura Brasil )
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Deixe minha culpa em paz
(...)Família é boa para gerar traumas, aproveitemos, traumas são as únicas lembranças que não serão esquecidas.
A culpa nos torna atentos, missionários dos cílios. O homem só é romântico com a culpa. As flores criminosas crescem à vontade na ponta de seus dedos. Homem culpado é humilde e amoroso como um chapéu na cadeira, um avental no gancho. O sexo é muito mais intenso e voraz com a culpa. Trepa-se como se fosse a última vez sempre. Os pais pedem desculpas pela culpa. Largam a arrogância dos castigos pela audição dos pés. Os bichos aprendem seus hábitos pela culpa. Trocam o cativeiro pela obediência.
Culpa, ó palavra bonita, gostosa de se repetir, dádiva próxima do perdão.
Culpa é voltar para o lugar que nascemos. É se arrepender antes de fazer e continuar fazendo. Uma teimosia que nos leva à perfeição dos erros. Um erro perfeito é virtude. A culpa, não consigo parar de repeti-la, não nos resolve, é um tratamento sincero. Não nos salva, é uma verdade médica. Percebemos que sempre nos enganaremos. Mas é se enganar com gosto, com vontade.
Quem procura se curar é careta. A culpa não tem cura, é libertina, libertadora, retirar adrenalina de todo pecado. Ou alguém nunca se sentiu culpado por nascer? Culpado por amar? Culpado por ser sincero? Culpado pelo talento ou pela falta de talento?
Não pretendo pagar a conta sozinho. Sem culpa, eu me isolo, eu me vejo independente e pronto. Consumido. Não há vela que não se derreta por todos os lados. Culpa é minha crisma, minha primeira comunhão, a alegria de saber que Deus está me enxergando.
Culpa me limita, me põe a recuar na raiva, a desistir da arma e da faca, me violenta antes que cometa violências. Ninguém mata o outro com culpa. A culpa é civilizada. Que tenha culpa antes do que depois.
Sem culpa, não existe vida eterna. É vassoura e cinzas. Uma pazinha e acúmulo de asas transparentes na horta.
Sem culpa, não existe literatura, sequer leitor angustiado pelo final da história.
(...) Se não gozar, coloque a culpa nela. É melhor do que arrebentar de estresse. Se não for feliz, coloque a culpa nele. É melhor do que acumular pedras nos rins. Não tome as culpas para si, não seja egoísta. Doe sua culpa para doer menos.
(...)
A culpa nos torna atentos, missionários dos cílios. O homem só é romântico com a culpa. As flores criminosas crescem à vontade na ponta de seus dedos. Homem culpado é humilde e amoroso como um chapéu na cadeira, um avental no gancho. O sexo é muito mais intenso e voraz com a culpa. Trepa-se como se fosse a última vez sempre. Os pais pedem desculpas pela culpa. Largam a arrogância dos castigos pela audição dos pés. Os bichos aprendem seus hábitos pela culpa. Trocam o cativeiro pela obediência.
Culpa, ó palavra bonita, gostosa de se repetir, dádiva próxima do perdão.
Culpa é voltar para o lugar que nascemos. É se arrepender antes de fazer e continuar fazendo. Uma teimosia que nos leva à perfeição dos erros. Um erro perfeito é virtude. A culpa, não consigo parar de repeti-la, não nos resolve, é um tratamento sincero. Não nos salva, é uma verdade médica. Percebemos que sempre nos enganaremos. Mas é se enganar com gosto, com vontade.
Quem procura se curar é careta. A culpa não tem cura, é libertina, libertadora, retirar adrenalina de todo pecado. Ou alguém nunca se sentiu culpado por nascer? Culpado por amar? Culpado por ser sincero? Culpado pelo talento ou pela falta de talento?
Não pretendo pagar a conta sozinho. Sem culpa, eu me isolo, eu me vejo independente e pronto. Consumido. Não há vela que não se derreta por todos os lados. Culpa é minha crisma, minha primeira comunhão, a alegria de saber que Deus está me enxergando.
Culpa me limita, me põe a recuar na raiva, a desistir da arma e da faca, me violenta antes que cometa violências. Ninguém mata o outro com culpa. A culpa é civilizada. Que tenha culpa antes do que depois.
Sem culpa, não existe vida eterna. É vassoura e cinzas. Uma pazinha e acúmulo de asas transparentes na horta.
Sem culpa, não existe literatura, sequer leitor angustiado pelo final da história.
(...) Se não gozar, coloque a culpa nela. É melhor do que arrebentar de estresse. Se não for feliz, coloque a culpa nele. É melhor do que acumular pedras nos rins. Não tome as culpas para si, não seja egoísta. Doe sua culpa para doer menos.
(...)
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Amnésia
“Nenhuma mulher deveria ter memória. A memória em uma mulher é o começo da deselegância”.
(Oscar Wilde)
(Oscar Wilde)
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
''Paremos com essa ideia de que somos inesquecíveis, que somos a pessoa mais importante da vida de alguém, que quem nos desprezou um dia vai perceber que fez cagada. Talvez isso não aconteça. E, se acontecer, espero que você já tenha virado a página, porque ninguém merece ter por perto quem nos machucou e sequer se desculpou. Use a energia que você gastaria imaginando mil coisas e faça algo de bom. Por você.''
Letícia F.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Ela cortou curtinho
'Preservais nossos monumentos sagrados. Não ateais fogo nos templos de
Júpiter, Apolo e Marte. Manteis intactas, para serem veneradas pela
eternidade, todas as mulheres de cabelo curto”. (Nero)
557 anos depois de Joana Darc ser atirada na fogueira, eu nasci. Na mesma data.
Talvez essa seja a inspiração. Há quem diga q cabelo curto é sinônimo de rebeldia. Pode ser. Só que eu vejo mais como efeito da chegada da modernidade.
O fato é que ao longo da história as mulheres conquistaram sua independência e foram se equiparando aos homens. Seu espaço na sociedade foi crescendo e o cabelo foi encurtando.
Evolução da espécie, já tava na hora né?!
Mas ainda há, em pleno século XXI, quem pense q cabelo curto é coisa de homem. Isso é cissexismo, preconceito tolo. Libertai-vos de toda essa bobagem.
Cortes de cabelo não deveriam corresponder à identidades de gênero .
Não precisamos de crinas enormes pra sermos femininas.
Mais do que aquilo q existe no meio das nossas pernas, o que nos faz mulheres está DENTRO das nossas cabeças (e não fora delas.)
557 anos depois de Joana Darc ser atirada na fogueira, eu nasci. Na mesma data.
Talvez essa seja a inspiração. Há quem diga q cabelo curto é sinônimo de rebeldia. Pode ser. Só que eu vejo mais como efeito da chegada da modernidade.
O fato é que ao longo da história as mulheres conquistaram sua independência e foram se equiparando aos homens. Seu espaço na sociedade foi crescendo e o cabelo foi encurtando.
Evolução da espécie, já tava na hora né?!
Mas ainda há, em pleno século XXI, quem pense q cabelo curto é coisa de homem. Isso é cissexismo, preconceito tolo. Libertai-vos de toda essa bobagem.
Cortes de cabelo não deveriam corresponder à identidades de gênero .
Não precisamos de crinas enormes pra sermos femininas.
Mais do que aquilo q existe no meio das nossas pernas, o que nos faz mulheres está DENTRO das nossas cabeças (e não fora delas.)
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Envio esta carta porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério. Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune.
A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame.
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas.
Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos.
Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana.
Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias.
Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você.
Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes.
Adeus, graças a Deus.
P.S.: esta não é mais uma dessas cartas-desabafo.
P.S. do P.S.: esta é uma carta-desabafo-quase-música-de-Adriana-Calcanhoto.
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Tanta coisa aconteceu. Tantas vezes eu subi essas escadas...
O perfume vindo do quarto, o incenso
aceso, as tuas histórias engraçadas, a comida sobre a mesa, a garrafa de vinho q nunca foi aberta...
Pelo menos a gnt dançou Diana Krall agarradinho ne?! rs
O amor não é simples. E se não for importante, duradouro ,q seja uma lembrança boa.
Feliz nosso aniversário ♥
Pelo menos a gnt dançou Diana Krall agarradinho ne?! rs
O amor não é simples. E se não for importante, duradouro ,q seja uma lembrança boa.
Feliz nosso aniversário ♥
terça-feira, 10 de julho de 2012
' se uma solteira incomoda muita
gente, duas solteiras incomodam incomodam muito mais. Casais amigos nos
tentam arrumar namorado; namoradas pitbulls dos amigos nos consideram
ameaça; namorados machistas de amigas também; tias velhas nos acham
coitadinhas e estranhos no restaurante acreditam sermos frustradas,
mal-amadas, encalhadas ou lésbicas. Mas só devem temer a solidão aqueles
que se esquivam do convívio com pessoas-plus, os egoístas,
auto-suficientes, narcisistas ou seres do mal em geral. Com o avançar da
idade, precisando de apoio, lembrarão dos que deixaram ir, os que
afastaram voluntária ou inconscientemente. Quem cativa, preenche, chama e
abraça nunca temerá o escuro da solidão, porque a eventual ausência de
pessoas será luminoso recinto de lembranças boas, castelos construídos e
heranças do amor que se plantou. Podem apagar as luzes. O medo é só pra
quem não mantém acesa a chama interior.'
(Renata Sá Carneiro Leão)
(Renata Sá Carneiro Leão)
segunda-feira, 4 de junho de 2012
`Ouve... Já houve outro. Os detalhes estão guardados em algum lugar que há muito não visito, embora os saiba lá, quietinhos. Não me peça para abrir a porta, meu bem. Prefiro que não visite meus porões, quando tens a chance de desfrutar de minhas salas. Se te poupo, é para que a gente não se desgaste com promissórias vencidas. Vamos nos concentrar em nossos planos e deixar pra lá o que for íngreme. Ouve, amor... houve, mas já não há. Esqueça meus baús empoeirados, que a casa é grande e a gente tem outras coisas para pensar. O que importa é que te amo hoje. Cada amor é ímpar... embora dependa de um par.`
Flávia Queiroz.
Flávia Queiroz.
sábado, 5 de maio de 2012
Slut Walk
Abuso, humilhação, estupro, perseguição, passadas de mão, cantadas ofensivas... a culpa não é minha nem do meu short curto. Slut walk 2012: manifesto feminista q acontece no mundo inteiro contra violência de gênero. Eu Vou!
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Eu gosto de quem facilita as coisas.
De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas.
Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos,
que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada.
O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve,
continua dentro de mim.
Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que
entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas.
É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui.
Porque por mais que os obstáculos nos desafiem, o que realmente permanece,
costuma vir de quem não tem medo de ficar.
(Fernanda Gaona)
De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas.
Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos,
que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada.
O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve,
continua dentro de mim.
Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que
entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas.
É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui.
Porque por mais que os obstáculos nos desafiem, o que realmente permanece,
costuma vir de quem não tem medo de ficar.
(Fernanda Gaona)
quinta-feira, 8 de março de 2012
BIG- Não podemos ficar com o móvel...ela disse que não é o "nosso tipo". O nosso tipo é bege! Lá em casa agora tudo é bege. Parede, móveis...até a cama bege!
CARRIE- Hunrum...
BIG- Sabe, estou pensando em pintar a parede do quarto de vermelho. Vermelho me recorda você, de alguma forma. Lembra de quando estávamos juntos e você me deu aquela camisa vermelha? Acho que é isso. (...) Poderia ir me visitar um dia e ver o resultado da parede...
CARRIE- Pensei que você preferisse bege...
***
Há quem opte pela salada quando prefere a massa. Há os que usam calça de pregas quando queriam estar de bermuda. Há aqueles que preferem preto a branco, mas não querem chocar com o tom escuro. Há homens que se apaixonam pelas mulheres inteligentes fascinantes, mas casam com as burras inofensivas. E há quem prefira bege
(SEX AND THE CITY)
CARRIE- Hunrum...
BIG- Sabe, estou pensando em pintar a parede do quarto de vermelho. Vermelho me recorda você, de alguma forma. Lembra de quando estávamos juntos e você me deu aquela camisa vermelha? Acho que é isso. (...) Poderia ir me visitar um dia e ver o resultado da parede...
CARRIE- Pensei que você preferisse bege...
***
Há quem opte pela salada quando prefere a massa. Há os que usam calça de pregas quando queriam estar de bermuda. Há aqueles que preferem preto a branco, mas não querem chocar com o tom escuro. Há homens que se apaixonam pelas mulheres inteligentes fascinantes, mas casam com as burras inofensivas. E há quem prefira bege
(SEX AND THE CITY)
terça-feira, 6 de março de 2012
' E, sim, filho da puta, você clareou minha vida quando olhou pra mim daquele jeito. E apagou as luzes quando seus olhos não me viram mais.
Eu vou brincar de dançar com a dor, com essa falta de oportunidade, com a minha imbecilidade em insistir nessa porra de amor. Dois pra lá, dois pra cá. Nós dois pra sempre.'
http://doce-guia.blogspot.com/
Eu vou brincar de dançar com a dor, com essa falta de oportunidade, com a minha imbecilidade em insistir nessa porra de amor. Dois pra lá, dois pra cá. Nós dois pra sempre.'
http://doce-guia.blogspot.com/
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Velha e louca
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Tudo o que (não) passa
'...não inventaram ainda uma porra de um viagra pra sensação de impotência quando a vontade insiste em nos excitar,
(...)
foi por ter medo que eu diminuí até virar um inseto e você pisar em mim por não me ver. Fui parar num lugar onde perdões não podem mais ser ditos. Onde amores não podem mais ser declarados.
Teve a fase de acordar de madrugada e me dar conta que minguou e perder o sono, te caçar na cama até cansar e, só então, adormecer de novo. Eu tive ressaca, um enjôo crônico. Os atos cotidianos se tornaram mentiras. Menti toda vez que respondi “tudo bem sim, obrigada” a qualquer pessoa que perguntasse. Menti desejando bom dia, boa tarde, boa noite. Eu menti pra mim tentando substituir você. E menti pros outros porque gastei toda minha verdade contigo. Assisti- dessa forma meio ordinária- a vida se transformar num simulacro, e o efeito da anestesia só passou quando o caos chegou tomando conta de todo o mundo externo que eu esqueci através de uma cegueira inventada. Havia uma vida para cuidar. Era minha, por mais que eu quisesse cuidar da sua ou doá-la pra você.
(..)
Sempre que vou apresentar o meu mundo a alguém, te vejo em todas as esquinas. Não preciso mais fingir que nada aconteceu nem te tirar dos meus lugares porque não me incomoda mais. Peço desculpa a mim toda vez que esbarro em você. Respeito seu espaço, ainda que se localize em mim. Preciso te resolver em algumas partes, não nego. Vez por outra saio do presente e volto pra fechar alguma porta no passado.
(...)
Sempre houve muito pra tão pouco, pois é. Todavia, não tiro uma vírgula das coisas ditas. Não desmereço uma noite em que deixei de sair por causa do perigo iminente de te encontrar e não saber como agir. Não esqueço que estávamos em momentos diferentes e que são muitas experiências ainda por vir. Não te removo das minhas lições, muito do que sou nos dias de hoje é consequência dos dias de ontem que vivi contigo. Te excluo, apenas, das minhas angústias, remorsos. Penso e falo sobre você com os mesmos olhos marejados daquela época em que tudo era bonito e você se enganava dizendo me amar muito. Te livro das minhas sobrancelhas franzidas, das minhas mãos segurando minha cabeça pra não deixar a sanidade ir embora. Passaram: esses e alguns outros sentimentos. O desgosto saiu pra dar lugar às memórias que eu faço questão de não apagar.
Você só esqueceu que todo o resto foge do meu controle. E que isso tudo se torna muito pequeno perto da sua lista infinita de adjetivos. E que a soma de todas as outras pessoas resulta em zero quando lembro que você existe. Por essas internas e extremas razões, não te fiz nenhuma promessa de eternidade. Acho que não precisei. Tudo bem, se você finge não acreditar em mim. O amor assusta, mesmo. Muito mais fácil crer que eu estive blefando todos esses anos.
Mas um dia você vai saber o que não passou. E quando souber, vai querer vir buscar. Eu vou te dizer que não quero mais nada. Que foi tarde demais.
Só um blefe.
(Vitória de melo Bispo)
(...)
foi por ter medo que eu diminuí até virar um inseto e você pisar em mim por não me ver. Fui parar num lugar onde perdões não podem mais ser ditos. Onde amores não podem mais ser declarados.
Teve a fase de acordar de madrugada e me dar conta que minguou e perder o sono, te caçar na cama até cansar e, só então, adormecer de novo. Eu tive ressaca, um enjôo crônico. Os atos cotidianos se tornaram mentiras. Menti toda vez que respondi “tudo bem sim, obrigada” a qualquer pessoa que perguntasse. Menti desejando bom dia, boa tarde, boa noite. Eu menti pra mim tentando substituir você. E menti pros outros porque gastei toda minha verdade contigo. Assisti- dessa forma meio ordinária- a vida se transformar num simulacro, e o efeito da anestesia só passou quando o caos chegou tomando conta de todo o mundo externo que eu esqueci através de uma cegueira inventada. Havia uma vida para cuidar. Era minha, por mais que eu quisesse cuidar da sua ou doá-la pra você.
(..)
Sempre que vou apresentar o meu mundo a alguém, te vejo em todas as esquinas. Não preciso mais fingir que nada aconteceu nem te tirar dos meus lugares porque não me incomoda mais. Peço desculpa a mim toda vez que esbarro em você. Respeito seu espaço, ainda que se localize em mim. Preciso te resolver em algumas partes, não nego. Vez por outra saio do presente e volto pra fechar alguma porta no passado.
(...)
Sempre houve muito pra tão pouco, pois é. Todavia, não tiro uma vírgula das coisas ditas. Não desmereço uma noite em que deixei de sair por causa do perigo iminente de te encontrar e não saber como agir. Não esqueço que estávamos em momentos diferentes e que são muitas experiências ainda por vir. Não te removo das minhas lições, muito do que sou nos dias de hoje é consequência dos dias de ontem que vivi contigo. Te excluo, apenas, das minhas angústias, remorsos. Penso e falo sobre você com os mesmos olhos marejados daquela época em que tudo era bonito e você se enganava dizendo me amar muito. Te livro das minhas sobrancelhas franzidas, das minhas mãos segurando minha cabeça pra não deixar a sanidade ir embora. Passaram: esses e alguns outros sentimentos. O desgosto saiu pra dar lugar às memórias que eu faço questão de não apagar.
Você só esqueceu que todo o resto foge do meu controle. E que isso tudo se torna muito pequeno perto da sua lista infinita de adjetivos. E que a soma de todas as outras pessoas resulta em zero quando lembro que você existe. Por essas internas e extremas razões, não te fiz nenhuma promessa de eternidade. Acho que não precisei. Tudo bem, se você finge não acreditar em mim. O amor assusta, mesmo. Muito mais fácil crer que eu estive blefando todos esses anos.
Mas um dia você vai saber o que não passou. E quando souber, vai querer vir buscar. Eu vou te dizer que não quero mais nada. Que foi tarde demais.
Só um blefe.
(Vitória de melo Bispo)
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
She's Grinch
Nessas festas de final de ano inconscientemente eu me escondo, sumo. Quem me conhece sabe q não gosto muito de fazer a social e por isso essas datas pra mim são quase sempre particulares. Panetone, sofá, tv.
Todos esses sentimentos de final de ano, toda essa boa vontade de gente que mal se fala o ano inteiro...não sei se dá pra confiar.
Li um texto esses dias q dizia q natal não é tempo só de mensagens clichês, mas de ações clichês. É tempo de refletir.
'...Maldade é ver uma criança de rua cheirando cola no dia de natal em pleno comércio da cidade do interior, enquanto os passantes nas ruas correm para poder comprar os presentes de última hora. E ninguém vê o menino.'
Todos esses sentimentos de final de ano, toda essa boa vontade de gente que mal se fala o ano inteiro...não sei se dá pra confiar.
Li um texto esses dias q dizia q natal não é tempo só de mensagens clichês, mas de ações clichês. É tempo de refletir.
'...Maldade é ver uma criança de rua cheirando cola no dia de natal em pleno comércio da cidade do interior, enquanto os passantes nas ruas correm para poder comprar os presentes de última hora. E ninguém vê o menino.'
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